quinta-feira, 8 de setembro de 2011

As regras para Ser Humano

Tendo encontrado, em um livro intitulado Nazaré, de Sérgio Motta, As regras para Ser Humano, julgo que seja bastante conveniente (para todos nós) compartilhá-las com vocês. No livro, a autoria das regras é atribuída ao autor mais produtivo de todos os tempos. Seu nome? Anônimo. É espantosa a quantidade de obras desse autor!
As regras para Ser Humano
Você receberá um corpo.
- Você pode gostar dele ou odiá-lo, mas ele será seu enquanto durar seu tempo por aqui.
Você fará um aprendizado.
- Você está inscrito, em tempo integral, numa escola informal chamada Vida. A cada dia, nesta escola, terá a oportunidade de aprender lições. Poderá gostar das lições ou achá-las estúpidas ou irrelevantes.
Não existem erros, apenas lições.
- Crescer é um processo de tentativa e erro: experimentação. Os experimentos ‘fracassados’ são parte do processo, tanto quanto o experimento que efetivamente ‘funciona’.
Uma lição será repetida até que seja aprendida.
- Uma lição lhe será apresentada de formas variadas, até que a tenha aprendido. Quando a tiver aprendido poderá passar à lição seguinte.
O aprendizado nunca termina.
- Não há parte da vida que não contenha suas lições. Enquanto estiver vivo, haverá lições a serem aprendidas.
‘Lá’ não é melhor do que ‘Aqui’.
- Quando o seu ‘lá’ tiver se tornado um ‘aqui’, você simplesmente obterá um outro ‘lá’, que novamente parecerá melhor do que ‘aqui’.
Os outros são meramente seus espelhos.
- Você não pode amar ou odiar algo em outra pessoa, a menos que isso reflita algo que ama ou odeia em si mesmo.
O que você faz de sua vida é escolha sua.
- Você possui todas as ferramentas e recursos de que precisa. O que fará com eles depende de você. A escolha é sua.
Suas respostas estão dentro de você.
- As respostas às questões da Vida estão dentro de você. Tudo que precisa fazer é ver, ouvir e confiar.
Você esquecerá de tudo isso.
Você poderá se lembrar quando quiser.
Simone de Beauvoir diz: “Não nascemos mulheres, tornamo-nos mulheres”. Roberto Crema diz que os antigos afirmavam que o ser humano ainda não nasceu; estamos sendo uma possibilidade. Segundo eles, dependendo do que fizermos, em algum momento justo do caminho, poderemos nos tornar seres humanos plenos. Ou seja, “Não nascemos humanos, tornamo-nos humanos”.
Lido isto, fica por conta de cada um a decisão de tornar-se humano e, desta forma (humana), contribuir para que a Terra, que já passou por várias idades – da pedra, do cobre, do ferro etc –, consiga chegar à idade do humano, ou seja, a Humana Idade.

Um comentário:

Amarin disse...

Olá Guedes!

Belíssimo post, parabéns! Destacando a parte em que é dito que: "Não nascemos humanos, tornamo-nos humanos". Concordo plenamente é uma excelente máxima que já era conhecida e praticada na Idade Média, onde diziam que: "os cavalos nascem, mas os homens não nascem, formam-se".

Um grande abraço!